segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

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Na varanda de minha casa , avistava-se uma casal, andando de mãos dadas, na mais perfeita sintonia.
O rosto da menina me encantava de felicidade e os olhos do meninos me enchiam de verdade .A profecia do amor ali se cumpria.
Mas tarde andando pela rua, vi sentada  uma senhora de cabelos brancos  com sua agulha de croche,e ao seu lado um senhor de barba, cabelos grisalhos, se balançando em sua cadeira e conversando com sua companheira de tantos e tantos anos .Os risos em seus rosto mostravam a felicidade que ali habitava e que o tempo não tinha apagado a lealdade.
Com o livro em meu colo, sentada no banco da praça, crianças ao meu lado brincavam até que brigaram e resolveram brincarem sozinhas, de lado a menininha olhava com tristeza que a brincadeira chegara o fim, e o menininho sentia o mesmo, aquele sentimento se firmou ate que um dos dois se levantou  e pediu desculpa.
Ali eu entendia tudo que tinha visto, que aquele
sentimento que tomava conta de todos, que existia em cada quanto que via, algo que não tem idade, nem prazo de validade. Algo que te deixa feliz só por aquela pessoa estar ali, que há momentos ruins e bons, e no momento da raiva parece que desaparece mas com um pedido de desculpa renasce de novo, e que o tempo é só mais um obstáculo que é vencido tão límpido, e tão perfeito chamado de amor.

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