segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fique


Pode ter passado esses anos todos e meu sentimento por ti nunca se calou, pode ter passado horas e horas e esse amor aqui só aumentou. Você agora decidiu ir embora, longo quando tomei coragem pra te falar o que sinto. Não vá embora, fique , podemos ser felizes juntos. O que posso fazer pra te impedir...
Corro ate estação , seu Ónibus está preste a parti, olho janela por janela vejo rosto por rosto, ate que encontro aqueles olhos que tanto me encantam .
Grito seu nome ,você me encara , desce do ónibus e ficamos ali, nós três, eu , você e o silêncio...
_ O que você está fazendo aqui ? Pensei que não queria se despedir de mim.
_ Não é que eu não queira, e não quero mesmo, isso me doí muito , quero que você fique , eu te amo , esses anos todos...

Será que essa historia vai ter um final feliz ? 

sábado, 15 de janeiro de 2011

Pressentimento não me deixa ...


O corpo estremece , o sexto sentindo entra em alerta,  algo de errado _ aonde? quando ? _ tudo tão vago, só algo no fundo que  me faz sentir calafrios.  A intuição avisa _ ali. _ só não consigo enxerga, a neblina tampa qualquer visão , ouço risos, vozes .Sinto que estou perdendo a respiração, e os tremores não passam, as vozes pararam e os risos também, agora só uma unica voz na minha cabeça  dizendo _ Há algo de errado!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

~

Na varanda de minha casa , avistava-se uma casal, andando de mãos dadas, na mais perfeita sintonia.
O rosto da menina me encantava de felicidade e os olhos do meninos me enchiam de verdade .A profecia do amor ali se cumpria.
Mas tarde andando pela rua, vi sentada  uma senhora de cabelos brancos  com sua agulha de croche,e ao seu lado um senhor de barba, cabelos grisalhos, se balançando em sua cadeira e conversando com sua companheira de tantos e tantos anos .Os risos em seus rosto mostravam a felicidade que ali habitava e que o tempo não tinha apagado a lealdade.
Com o livro em meu colo, sentada no banco da praça, crianças ao meu lado brincavam até que brigaram e resolveram brincarem sozinhas, de lado a menininha olhava com tristeza que a brincadeira chegara o fim, e o menininho sentia o mesmo, aquele sentimento se firmou ate que um dos dois se levantou  e pediu desculpa.
Ali eu entendia tudo que tinha visto, que aquele
sentimento que tomava conta de todos, que existia em cada quanto que via, algo que não tem idade, nem prazo de validade. Algo que te deixa feliz só por aquela pessoa estar ali, que há momentos ruins e bons, e no momento da raiva parece que desaparece mas com um pedido de desculpa renasce de novo, e que o tempo é só mais um obstáculo que é vencido tão límpido, e tão perfeito chamado de amor.